BROMELIACEAE

Tillandsia usneoides (L.) L.

LC

EOO:

3.781.473,833 Km2

AOO:

2.116,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

Espécie de maior distribuição dentro da família, ocorrendo desde a Flórida até o sul da América do Sul (Wanderley et al., 2007). De acordo com Forzza et al. (2011) a espécie ocorre nos Estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Alagoas, Sergipe, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Altitude retirada de Versieux (2005).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Miguel d'Avila de Moraes
Revisor: Tainan Messina
Categoria: LC
Justificativa:

Espécie de maior distribuição dentro da família, ocorrendo desde a Flórida até o sul da América do Sul. Amplamente distribuída em território nacional. está protegida pela ocorrência em diversas unidades de conservação (SNUC).

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Espécie descrita em 1762 (Wanderley et al., 2007). O basiônimo foi descrita em 1753 (Lima, 2008). Bem delimitada (Versieux, 2005). Tem o nome popular de "barba-de-velho" (Wanderley et al., 2007).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Desconhecido

Ecologia:

Biomas: Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica
Fitofisionomia: Mata Atlântica de Encosta e de Planalto e restinga (Wanderley et al., 2007)., Ocorre em matas ciliares, bordas de florestas ou grandes árvores no interior das matas (Lima, 2008)., Floresta de Araucária (Reitz, 1983)., Matas de Galeria (Reitz, 1983)., Ocorre em campos (Klein, 1979)., Campo rupestre (Versieux, 2005)., Floresta Ombrófila Densa/Aberta, Floresta Ombrófila Mista, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Estacional Decidual, Manguezal e Restinga (Martinelli et al., 2009)., Brejos de altitude (Pontes, 2005).
Habitats: 1.7 Subtropical/Tropical Mangrove Vegetation Above High Tide Level, 1.9 Subtropical/Tropical Moist Montane, 1.4 Temperate, 2 Savanna, 4 Grassland
Detalhes: Espécie característica pela formação de extensas "cortinas" pendentes das árvores, que da origem ao seu nome popular. É dificilmente coletada com flores (Wanderley et al., 2007). Leme (1993) considera a espécie como epífita obrigatória.

Ameaças (1):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.4 Infrastructure development local very high
Cerca de 21,8 hectares foram inundados, com uma população estimada da espécie de 12.922 indivíduos, para a construção da Pequana Central Hidrelétrica (PCH) Salto Forqueta - São José do Herval/Putinga, no estado do Rio Grande do Sul (Jasper et al., 2005).

Ações de conservação (4):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
Considerada "Vulnerável" (VU) pela Lista de Espécies Ameaçadas do Rio Grande do Sul (CONSEMA-RS, 2002).
Ação Situação
4.4 Protected areas on going
Ocorre nas unidades de conservação (SNUC) do Parque Estadual do Rio Doce, Parque Estadual do Forno Grande, APA do Rio Tietê, Reserva Biológica do Mico-leão, Reserva Biológica de Serra Negra, P.E. Alberto Löfgren, Parque Estadual de Jacupiranga, Parque Estadual Paulo César Vinha, APA da Pedra de Elefante, Parque Estadual de Setiba, Reserva Florestal de Linhares, Parque Estadual de Vila Velha, Parque Estadual do Guartelá, Parque Estadual do Ibitipoca (CNCFlora, 2011). Ocorre também no Parque Estadual da Ilha Anchieta (Suhogusoff, 2007), Estação Ecológica Estadual de Aratinga (Duarte et al., 2008), Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba (Fisher et al., 2005), Parque Estadual da Pedra Azul (IDAF, 2004), Parque Estadual da Serra do Brigadeiro (Silva et al., 2006)
Ação Situação
4.3 Corridors on going
A espécie encontra-se inserida no Corredor de Biodiversidade da Serra do Mar, no Corredor do Nordeste e no Corredor Central (Martinelli et al., 2008).
Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
Versieux (2005) considerou a espécie como "Menos preocupante" (LC) para o Estado de Minas Gerais. Considera a espécie como "Presumivelmente Ameaçada" no brejo de altitude de Gravatá, PE (Siqueira Filho, 2004).

Ações de conservação (4):

Uso Proveniência Recurso
Bioativo
Utilizada na terapia popular (Reitz, 1983). Utilizada contra hemorróidas, inflamações na pele (Boscolo; Valle, 2008).
Uso Proveniência Recurso
Confecção de ferramentas e utensílios
Utilizada para enchimento de colchões, travesseiros, estofamento (até nos carros modelo Ford antigos), bem como acondicionamento de ovos, louças, etc (Reitz, 1983).
Uso Proveniência Recurso
Forrageiro
Algumas aves usam-na para construir seus ninhos (Reitz, 1983).
Uso Proveniência Recurso
Ornamental
​Como planta ornamental tanto na Europa quanto em bromeliários do Brasil (Reitz, 1983).